Spike tinha 15 anos de idade e passou por dois AVCs, assim, a família adaptou as noites para fazer companhia ao pet.
Spike já tinha quatro anos quando foi adotado pela família Morris, e depois de anos, deixou de ser um cão tão ativo.
Uma das consequências, o cão não conseguia mais subir as escadas de casa, por isso, a família começou a revezar para dormir com o pet no andar de baixo para não deixá-lo sozinho.
O cachorro chegou para a família há cerca de 10 anos, e a princípio a ideia é de que Spike seria um cão de guarda, portanto, sem acesso ao andar de cima da casa. No entanto, os planos do cãozinho eram outros.
“Na primeira noite, nós fechamos a escada com um portãozinho e fomos para a cama. Ele chorou por alguns minutos antes de pular o portão no escuro e correr para a cama dos meus pais”, conta Catherine Morris. “Foi ali que ele dormiu dali em diante.”
De acordo com a jovem, durante o dia Spike era cheio de energia, e adorava correr atrás de sua bolinha de tênis favorita. Quando chegava a noite, ele escalava as escadas para dividir as camas com a família.
“Ele amava se espremer debaixo das cobertas até ficar o mais perto possível de nós”, conta Catherine.
Momentos difíceis
Aos 14 anos de idade infelizmente Spike sofreu dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) seguidos, o que comprometeu bastante sua energia. Mas ele não estava pronto para deixar sua família.
Quatro dias depois do segundo AVC, o cãozinho não consegui ficar me pé sozinho, então seus tutores tinham que carregá-lo no colo pela casa. Spike estava disposto a lutar e, após um tempo, reaprendeu a andar.
Ainda assim, o pet ficou muito fraco para subir as escadas da casa e dormir junto de sua família, como gostava.
A família sabia que Spike não deixaria de tentar subir para seu lugar favorito da casa, então fecharam novamente o primeiro degrau com um portão e criaram um plano para não deixar o velhinho sozinho.
Se você está sem grana e quer ajudar o cachorro a não passar frio, confira essa casa feita com garrafas pet.
Dessa forma, todas as noites, Catherine, o pai e a mãe revezaram para dormir no sofá agarradinhos com Spike. Isso era um incentivo para evitar que ele tentasse novamente pular o portão e acabar se machucando mais.
“Essa programação começou quando eu estava fora, na faculdade. Então meus pais revezavam as noites no andar de baixo com Spike. Desde que voltei para casa, eu me juntei à rotatividade”, conta Catherine.
Amor de pai
O patriarca da família era o melhor amigo do cãozinho, e tentava mostrar isso todos os dias. “Eles são absolutamente inseparáveis. Meu pai chama ele de ‘feijãozinho velho’ e eles estão sempre conversando pelo dia”, conta a jovem.
“Ele leva água e comida ao Spike no sofá e o alimenta na mão, para garantir que ele tome os remédios corretamente.”
Spike tinha um perfil no Instagram, criado pela família. Em agosto deste ano, infelizmente, eles publicaram um álbum de fotos anunciando que o cãozinho havia, finalmente, descansado de vez.
“Nós tivemos que dizer adeus ao nosso menino precioso no começo desta semana ? Obrigada a todos por amá-lo e dê um abraço extra em seus cãezinhos por nós”, escreveram na publicação.
Leia mais...
E ai, o que achou dessa história? Clique no botão abaixo, e confira outras histórias de cães!
Créditos: Tribuna de Jundiaí
0 Comentários
Olá! Agradecemos por ler o nosso blog, e ficamos gratos também por comentar nossas postagens. Sejam todos bem-vindos (a)! Para saber mais sobre a melhor forma de utilizar este blog leia TERMOS DE USO DO BLOG.